quarta-feira, 14 de maio de 2014

SOLIDÃO...


E eu que cheguei a pensar que era amada! Tola pretensão a minha querendo tanto o inatingível...
E a todo instante, ouço meu canto a vagar, e esse canto me transporta a um mar de luas mortas, onde afogarei minhas próprias luas.
Em meu devaneio ouço chamar... Mas onde encontrar se não sei se existe?
Ora, eu me digo basta, já que nos bastamos eu e essa maldita solidão... Quero ver teu rosto, não consigo. Ele não tem forma e nem se forma diante de mim. De que adianta dizer que nos bastamos, se ela sem resposta, continua a persistente e íngreme escalada, e em sua fúria me arraza totalmente...
Por isso tento detê-la e já não choro, simplesmente  páro...

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